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Tomar o amor de nossos pais

Nosso amor começa ao tomar o amor do nosso pai e da nossa mãe, e o início da nossa vivência de amor é o amor para nossos pais.

Posteriormente que acontecerá com nosso amor por eles? Envolveram-se outras coisas, de tal modo que esse amor deixou de fluir como no começo.

Alguns sabem como deveriam ser os pais perfeitos, e dizem que podemos amá-los somente se forem perfeitos… que estranho...

Isto nos afasta deles e de nós mesmos tal como somos. Já que com um conceito ideal sobre eles também temos um conceito ideal sobre nós mesmos; e quando nos afastamos deles estamos também nos afastamos de nós mesmos.

Que é o mais importante?

O fato de ter pais ou como são esses pais?

O fato de ter parceiro ou como é esse parceiro?

O mesmo com os filhos… Pois se imaginamos como deveriam ser nossos filhos, gostamos deles como são?

Ou é mais importante pertencer que saber a que ou a quem pertencemos.

Quando falamos minha mãe, meu pai, meu destino, meu filho, meu.., meu… temos direito a dizê-lo? Possuímo-los? Temos um direito sobre eles?

E tudo nos é dado, predestinado, vindo de outro lugar, sem que tenhamos direito a exercer influência sobre isso.

Então, se olho para minha mãe e para uma força maior, vemos que a mãe é dada tal como é, e que o pai é dado tal como é. E somente me resta tomá-los como são. Pouco importa o que fizeram; não interfere aqui, já que, tal como são, foram meus pais para mim e se transformam em meu destino, o destino tal como me é assignado.

E então falo:

Querida mamãe, tal como é a tomo, tal como é tomo a vida, tal como me deu.

E assim é justa para mim, tomo tudo de você, tal como vem de você. Abro todo meu coração a aquilo que me dá, inclusive o que foi difícil ou ruim. Assim é minha mãe e assim sou seu filho.

E agora começamos a tomar tudo disso, começando pela concepção, a gravidez, os nove meses em seu ventre, com suas expectativas e medos, tomamos seu assentimento a nossa existência tal como foi.

E posteriormente o nascimento com riscos para sua vida. E posteriormente nos tomou e nos alimentou durante muitos anos e agora lhe dizemos: querida mamãe, tomo tudo de você, leve e pesado. Agora farei algo com isso. Para que saiba que seu amor não foi em vão, transmiti-lo-ei.

E podemos sentir o que acontece em nossa alma quando o dizemos, e como nosso amor se transforma, e transmiti-lo-emos.

E o mesmo com nosso pai.

E fomos aptos para a vida porque tivemos estes dois pais.

Pensei muito nisto. Quando, ás vezes, eu pensei que poderia fazer coisas independentemente da mãe ou inclusive em linha direta com Deus. Mas onde Deus se manifesta em sua plenitude?

Longe ou muito perto?

Primeiro em nossa mãe e em nosso pai.

Se rejeitarmos nossos pais, com censuras, a nós mesmos, quem estamos rejeitando? Deus, claro.

Para nós os nossos pais estão imediatamente vinculados com Deus.

Como é possível aceder ao divino?

Que é o amor?

O amor é primeiramente a experiência do amor dos nossos pais e primeiramente o amor para cada um deles. Esse é o fundamento do amor. E fundamento do amor posterior de casal.

Muitos têm dificuldades no relacionamento.

Quando existem essas dificuldades, primeiro devemos saber se amamos nossa mãe. Quem rejeita sua mãe não é capaz de amar um parceiro. Já que, decorrido pouco tempo, o parceiro viverá o mesmo que a mãe.

O déficit com a mãe se repetirá no amor com o parceiro e posteriormente com os filhos.

Muitas mães que não conseguiram tomar sua mãe, não aceitam sua filha, já que a tomam por sua mãe e tem com ela expectativas da sua mãe, e a filha se transformará na sua avó.

A base para todo amor alcançado é o amor alcançado para a mãe.

O maior problema em terapia está relacionado com a rejeição da mãe.

Que permitem as constelações familiares?

Dependerá daquele que facilite a constelação, se estiver de acordo com sua mãe, poderá amar a mãe do cliente.

Quando o constelador renuncia a um movimento voluntário, a relação com a mãe se restabelece. Aqui podemos iniciar esse movimento para a mãe.

Com que direito exigimos a uma pessoa comum que seja perfeita?

Existem diferentes amores conforme sua extensão: está o amor estreito: somente amo algumas pessoas e excluo outras; e existe um amor que vai além.

Bert Hellinger.



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