Quando eu ocupo um lugar que não é meu!
As vezes sem nem perceber tomamos posse de um lugar que não nos pertence, embora em nosso nível de consciência não compreendamos o que de fato isso gera, no dia a dia as consequências são bem visíveis!
Dentre as mais comuns, está a falta de energia inclusive para viver. Cobranças ou compensações em demasia, sem procedência aparente, mas como assim?
Vamos a um exemplo: depois de conhecer uma pessoa (amiga -o), aos poucos você passa a ocupar o lugar de mãe dela, parece bom em primeira instância, você é procurada para ouvir, consolar, para decidir, opinar... Mas aqui gera um enorme emaranhado, ocupando o lugar de mãe dela, você exclui a mãe dela (exclusões tem sérias consequências)...
Aos poucos uma simples mensagem dessa amiga acaba com seu dia, a energia dela já não é boa e ocupar um lugar que não é seu, é pesado, desafiador e frustrante...Daqui a pouco essa amiga vai comemorar o aniversário dela, te convida, e pasmem... O primeiro pedaço de bolo se quer vai para você, aqui você se frustra, se cobra, sente que de fato essa pessoa nem te valoriza, a amizade se desgasta e termina. De uma forma leve
Para ninguém!
Na vida, muitas vezes deixamos nosso lugar de filha, de esposa, de amiga, de mulher ( o mesmo para homens), e ocupamos cadeiras que não nos pertence... Em nosso consciente é como se nos víssemos como salvadores, super heróis, superiores, em nosso inconsciente, temos a todo custo pertencer de alguma forma. Respeitar as leis da vida e nos centrarmos em nosso lugar é a certeza de relações saudáveis e de crescimento!
Márcia Isabel Reinehr