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Você conduz sua vida

Carlos e André eram irmãos gêmeos. Os dois eram muito pequenos quando a mãe, vítima de um câncer, morreu. As crianças, então, ficaram sob os cuidados do pai, um homem alcoólatra e muito violento. Depois de muito sofrerem, eles acabaram fugindo de casa e se perderam um do outro. Eles nunca mais se viram.

O tempo passou e Carlos se tornou um advogado muito bem sucedido, professor universitário, palestrante, um marido e pai exemplar. Já André estava sempre desempregado, passava o dia todo nos bares bebendo e arrumando confusão, sobrevivendo graças ao favor de um e outro. Por causa de sua situação, sua mulher e filhos o abandonaram, era um homem solitário.

Em uma noite, após terminar uma de suas palestras sobre a importância da perseverança, Carlos foi abordado por um estudante no saguão do auditório:

_ Professor, o senhor sempre teve essa perseverança extraordinária? De onde o senhor tira tanta força de vontade?

Naquela mesma noite, quase na mesma hora, André estava sentando à beira de uma calçada, bêbado, chorando e pensando no que tinha feito com a sua vida. Então, um companheiro de álcool, se aproximou e perguntou:

_ Me diga uma coisa, meu amigo: você nunca teve força de vontade? Nunca quis ser uma pessoa vencedora?

As respostas dos gêmeos começaram do mesmo jeito:

_ Meu pai foi um péssimo exemplo de homem. Ele era alcoólatra, batia muito em mim, no meu irmão e na minha querida mãe. Ele não conseguia ficar mais de duas semanas em um emprego. Nossa vida era miserável e nós só tínhamos o que comer graças a uma vizinha que nos levava um pouco de alimento. Quando minha mãe se foi, meu irmão gêmeo e eu fugimos de casa, mas acabamos nos perdendo numa estação de trem e nunca mais nos encontramos. A minha família literalmente acabou.

Porém, terminaram bem diferentes:

André, com um ar derrotado, continuou dizendo de forma melancólica ao amigo:

_ Todo esse sofrimento me destruiu, acabou com a minha vontade de viver. Me entreguei aos vícios por não suportar essa vida. Eu não sou nada, não sou ninguém, nunca tive motivos para querer ir adiante, quem eu poderia ter sido??? Perdi a fé em Deus e em qualquer coisa que se pode querer lutar.

Já Carlos, confiante, afirmou ao seu aluno:

_ Eu usei todo esse sofrimento para me fortalecer. Para não aceitar que a minha vida tivesse o mesmo fim! Se hoje sou o que sou e tenho o que tenho, foi graças acreditar que tudo poderia ser diferente, que não agrediria meus filhos, nem terminaria como o meu pai!

E ambos disseram a mesma coisa, quando a pergunta dos interlocutores foi, e seu irmão?? Como ele está?

André:

- Deve estar na mesma ou muito pior que eu!

Carlos:

- Deve estar na mesma, ou muito melhor que eu!

Muitas pessoas colocam a culpa de seus fracassos, de suas derrotas naquilo que não teve, na família, nos pais, não assume seu papel de protagonista de sua história!

Assim como temos em nosso sistema, em nosso DNA resquícios do que não foi bem no passado de nossos ancestrais, temos também uma força gigantesca, daqueles que lutaram, perseveraram, batalharam. Temos coragem, persistência, fé! Cabe a cada um de nós decidirmos o que vamos fazer com o alicerce que nos foi dado: construir algo sólido? Próspero? Ou algo triste, lamentável?

Reflitam!



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Márcia Isabel Recomenda!

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